Viver de renda é um objetivo comum entre os investidores, e para alcançá-lo, é necessário investir em ativos que gerem renda passiva de forma constante. Existem diversas opções de investimentos que podem gerar uma renda extra todo mês, desde ações até títulos públicos do Tesouro Direto.
Para investir em renda passiva, é importante escolher tipos de investimentos maduros, que sejam menos sujeitos a eventos que reduzem a geração de caixa e que possuam supervisão de equipes especializadas. Além disso, investimentos que reduzem a incidência de impostos e que possuem isenção de Imposto de Renda tendem a desempenhar melhor ao longo do tempo.
Os investidores que planejam montar uma carteira de investimentos que garanta o pagamento de uma renda mensal podem considerar especialmente quatro classes de ativos, segundo a planejadora financeira do C6 Bank Larissa Frias. São elas: investimentos em renda fixa, como títulos públicos e privados; fundos imobiliários, que geram renda por meio da locação de imóveis; ações de empresas que pagam bons dividendos; e investimentos em previdência privada.
5 tipos de investimentos que geram renda mensal:
1. Ações
As ações representam uma das primeiras opções consideradas para gerar renda passiva. No entanto, é importante destacar que nem todas as ações são capazes de proporcionar esse tipo de rendimento. Para que uma ação gere renda passiva, a empresa correspondente precisa registrar lucro e optar por distribuir parte desse lucro aos acionistas, em vez de reinvesti-lo no negócio. Esse pagamento, conhecido como dividendos, é proporcional à quantidade de ações que o investidor possui e pode ocorrer de forma mensal, trimestral, semestral ou anual, variando de acordo com a empresa.
2. Fundos imobiliários
Os fundos imobiliários (FIIs) são ativos de renda variável amplamente utilizados para gerar renda passiva. Ao adquirir cotas de um FII, o investidor está, na verdade, investindo em um fundo que aplica em ativos imobiliários, como shoppings, galpões e prédios comerciais. Os aluguéis provenientes desses imóveis são distribuídos aos cotistas na forma de dividendos, oferecendo uma maneira indireta de obter renda passiva com imóveis.
3. Tesouro Direto
Diferentemente do que muitos imaginam, o Tesouro Direto também oferece oportunidades para obter renda passiva. Títulos públicos como o Tesouro IPCA+ ou prefixados com juros semestrais pagam remuneração periódica. Ao adquirir um desses títulos, o investidor recebe o rendimento a cada seis meses, o que possibilita a criação de uma carteira diversificada para distribuir o rendimento ao longo dos meses. Além disso, o Tesouro Direto disponibiliza o título Renda+, que oferece renda mensal ao investidor por 20 anos, após um período de contribuição.
4. CDB
Os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) são outra opção de renda fixa que permite ao investidor receber um rendimento mensal. Trata-se de investimentos de baixo risco, considerados mais simples que a poupança. Os CDBs funcionam como um empréstimo ao banco emissor e, em alguns casos, o rendimento da aplicação é creditado mensalmente na conta do cliente.
5. Fundos de previdência
Os fundos de previdência também podem gerar renda passiva, embora ofereçam retorno periódico após um prazo, semelhante ao título Renda+ do Tesouro Direto. Para investidores que buscam uma renda previsível a longo prazo, a alocação de parte do patrimônio em fundos de previdência com tabela regressiva de IR pode ser uma opção interessante. Esse tipo de investimento costuma apresentar bons resultados para investidores disciplinados, proporcionando um retorno consistente ao longo dos anos.
Os maiores erros de quem investe pensando em renda passiva
Um dos maiores erros de quem investe pensando em renda passiva é não conhecer as peculiaridades e especificidades de cada tipo de investimento. Isso pode frustrar o investidor em relação aos seus resultados. É importante escolher seus investimentos com base em um planejamento financeiro sólido, considerando fatores como renda variável, aluguel, inflação, previsibilidade, diversificação, patrimônio, aposentadoria, perfil de investidor, finanças pessoais, disciplina, independência financeira, isenção de imposto de renda, vacância dos imóveis, inadimplência dos inquilinos, educação financeira, juros compostos, constância, poder de compra e reserva de emergência.